Cursos e Campos de Estudo em CC

sábado, 31 de maio de 2008

Linguagens Formais e Autômatos


A teoria das Linguagens formais e dos autômatos é entendido como o estudo dos modelos matemáticos que possibilitam a especificação e o reconhecimento de linguagens (suas classificações, estruturas, propriedades, características e inter-relacionamento).
A Teoria das Linguagens Formais foi desenvolvida na década de 1950, com o objetivo inicial de desenvolver teorias relacionadas com as linguagens natural, logo foi verificado que era importante no estudo de linguagens artificiais, em especial, para as linguagens originarias da computação e informática, desde então desenvolveu significadamente. As aplicações mais recentes dela são em animações, hipertextos e hipermídias e em linguagens não -lineares (planares, espaciais, n-dimensionais).
As linguagens formais, são mecanismos para representação e especificação de linguagens baseado na Teoria da Computação. As representações podem ser feitas por reconhecedores e geradores. Os reconhecedores são dispositivos formais que servem para verificar se uma sentença pertence ou não à determinada linguagem, são os autômatos (ex.: autômatos finitos, autômatos de pilha e Máquina de Turing). Os geradores são dispositivos formais que permitem a geração sistemática de todas as sentenças de uma linguagem. Os principais geradores disponíveis são as gramáticas, onde se destaca a gramática de Ghomsky.
Então, linguagens formais podem ser representadas de maneira finita e precisa atravéis de sistemas com sustentação matemática.
A importância desse estudo na Ciência da Computação é duplo: pois necessita de uma visão geral dos Fundamentos Teóricos da Computação, como a decibilidade, computabilidade, complexidade computacional por exemplo, como fundamenta diversas aplicações computacionais, como processamento de linguagens, reconhecimento de padrões e modelagem de sistemas. Existindo uma capacidade de correlacionar aspectos teóricos e práticos da computação.
Objetivo

Capacitar para a aplicação sistematizada e formalizada de conceitos e resultados relativos às linguagens, gramáticas, autômatos e reconhecedores.

links:
wikipédia
Linguagens Formais e Autômatos


Áreas de Ciência da Computação

Teoria da Computação (subárea)

Computabilidade e Modelos de Computação Linguagem Formais e Automatos

Análise de Algoritmos e Complexidade de Computação

Lógicas e Semântica de Programas


Matemática da Computação (subárea)

Matemática Simlica

Modelos Analíticos e de Simulação


Metodologia e Técnicas da Computação (subárea)

Linguagens de Programação

Engenharia de Software Banco de Dados Sistemas de Informação

Processamento Gráfico (Graphics)


Sistemas de Computação (subárea)
Hardware

Arquitetura de Sistemas de Computação

Softwaresico

Teleinformática

domingo, 25 de maio de 2008

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação( em inglês, Information System), é o termo para descrever um sistema automatizado (que pode ser denominado também como Sistema de Informação Computadorizado), ou mesmo manual, que estende a pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o usuário.
O termo SI(Sitemas de Informação) também é utilizado para descrever a área de conhecimento encarregada do estudo de Sistemas de Informação, Tecnologia da Informação e suas relações com as organizações. Neste contexto, SI é comumente classificada como uma Ciência Social Aplicada, ao contrário de CC, considerada uma Ciência Exata.
A área de conhecimento SI é considerada pelos pesquisadores como uma área multi ou trans-disciplinar, devido às inter-relações com outras áreas de conhecimento, tais como Ciência da Computação, Administração, Gestão da Informação, Economia, Sociologia, Direito, Engenharia de Produção, Ciência da Informação, entre outras.
A expressão SI refere-se também ao curso de graduação, cujo o foco deste é o desenvolvimento e aplicação de Sistemas de Informação Computadorizados nas organizações. O conteúdo do curso abrange aspectos técnicos, gerencias e sociológicos, abrangendo em forma geral os conteúdos relevantes estudados na área de conhecimento Sistemas de Informação.
Podemos ter a classificação dos Sistemas de Informação baseados em TI de acordo com o tipo de informação processada:
  • Sistemas de Informação Operacional: tratam das transações rotineiras da organização; Comumenente encontrados em todas as empresas automatizadas.
  • Sistemas de Informação Gerencial: agrupam e sintetizam os dados das operações da organização para facilitar a tomada de decisão pelos gestores da organização;
  • Sistemas de Informação Estratégicos: integram e sintetizam dados de fontes internas e externas à organização, utilizando ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização.
Veja aqui neste link uma coluna muito interesante sobre a importância dos Sistemas de Informação.

Fonte: Sistemas de Informação



Software básico

Um sistema de computação está organizado em 2 componentes:
  • HARDWARE - é a parte física
  • SOFTWARE: é o conjunto de programas, que está classificado em dois tipos: o software aplicativo e o software básico.


Os programas aplicativos se concentram na solução de algum tipo de problema específico, utilizando o computador como ferramenta (o foco está na aplicação).
exemplos: jogos, planilhas eletrônicas e aplicações gráficas.


O software básico têm como objetivo possibilitar a operação e o uso do computador, seja qual for a aplicação (o foco está na máquina)
– o software básico se concentra na necessidades gerais de grande parte dos usuários.
exemplos: sistemas operacionais, compiladores, editores de texto, etc.


http://www.dimap.ufrn.br/~ivan/sb.html
http://www.eduardosilvestri.com.br/fmu/redes/sistop/2aula/SO-Aula002.pdf

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Algumas Escolas DE Engenharia da Computaçã do Brasil (em ordem alfabética)

ÁREA1-BA: Faculdade de Ciência e Tecnologia - Salvador/BA
CEFET-CE: Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará - Fortaleza/CE
CEFET-MG: Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
EESC-USP: Escola de Engenharia de São Carlos - USP - São Carlos/SP
FACIT: Faculdade de Ciências e Tecnologia de Montes Claro - Montes Claros/MG
FACENS: Faculdade de Engenharia de Sorocaba - Sorocaba/SP
FASP: Faculdades Associadas de São Paulo - São Paulo/SP
FIAP: Faculdade de Informática e Administração Paulista - São Paulo/SP
FURG-RS: Fundação Universidade Federal de Rio Grande - Rio Grande/RS
IESAM: Instituto de Estudos Superiores da Amazônia - Belém/PA
IESB: Instituto de Educação Superior de Brasília - Brasília/DF
IME: Instituto Militar de Engenharia - Rio de Janeiro/RJ
IMT: Instituto Mauá de Tecnologia - São Caetano/SP
INATEL: Instituto Nacional de Telecomunicações - Santa Rita do Sapucaí/MG
IPA: Centro Universitário Metodista IPA - Porto Alegre/RS
ITA: Instituto Tecnolológico de Aeronáutica - São José dos Campos/SP
LOGATTI: Faculdades Logatti - Araraquara/SP
METODISTA: Universidade Metodista de São Paulo - São Bernardo do Campo/SP
POLI-USP: Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais - Escola Politécnica da USP - São Paulo/SP
PUC-CAMPINAS: Faculdade de Engenharia de Computação - Campinas/SP
PUC-MINAS: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte/MG
PUC-PR: Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Curitiba/PR
PUC-RIO: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro/RJ
PUC-RS: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RS
SOCIESC: Sociedade Educacional de Santa Catarina - Joinville/SC
UBC: Universidade Braz Cubas - Mogi das Cruzes/SP
UBM: Universidade de Barra Mansa - Campus CICUTA - Volta Redonda/RJ
UCDB: Universidade Católica Dom Bosco - Campo Grande/MS
UCG: Universidade Católica de Goiás - Goiânia/GO
UCP: Universidade Católica de Petrópolis - Petrópolis/RJ
UEMA: Universidade Estadual do Maranhão - São Luís/MA
UEFS: Universidade Estadual de Feira de Santana - Feira de Santana/BA
UEPG: Universidade Estadual de Ponta Grossa - Ponta Grossa/PR
UERJ: Universidade Estadual do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro/RJ
UFAM: Universidade Federal do Amazonas - Manaus/AM
UFC: Universidade Federal do Ceará - Sobral/CE
UFES: Universidade Federal do Espírito Santo - Vitória/ES
UFG: Universidade Federal de Goiás - Goiânia/GO
UFPA: Universidade Federal do Pará - Belém/PA
UFPE: Universidade Federal de Pernambuco - Recife/PE
UFRGS: Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre/RS
UFRJ: Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro/RJ
UFRN: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal/RN
UFSCAR: Universidade Federal de São Carlos - São Carlos/SP
UNICAMP: Universidade Estadual de Campinas - Campinas/SP
IC: Instituto de Computação (modalidade AA - Sistemas de Computação)
FEEC: Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (modalidade AB - Sistemas e Processos Industriais)
UNICEP: Centro Universitário Central Paulista - São Carlos/SP
UNICEUB: Centro Universitário de Brasília - Brasília/DF
UNIDERP: Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - Campo Grande/MS
UNIFACS: Universidade Salvador - Salvador/BA
UNIFAE: Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino – São João da Boa Vista/SP
UNIFAI: Centro Universitário Assunção – São Paulo/SP
UNIFEI: Universidade Federal de Itajubá - Itajubá/MG
UNIFOR: Universidade de Fortaleza - Fortaleza/CE
UNIPAC: Universidade Presidente Antonio Carlos - Lafaiete/MG
UNIPINHAL: Centro Regional Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal - Espírito Santo do Pinhal/SP
UNIP: Universidade Paulista - Várias cidades do Brasil
UNIRP: Centro Universitário de São José do Rio Preto - Rio Preto/SP
UNISANTA: Universidade Santa Cecília - Santos/SP
UNISANT'ANNA: Universidade Uni Sant'Anna - São Paulo/SP
UNISC: Universidade de Santa Cruz do Sul - Santa Cruz do Sul/RS
UNISINOS: Universidade do Vale do Rio dos Sinos - São Leopoldo/RS
UNIUBE: Universidade de Uberaba - Uberaba/MG e Uberlândia/MG
UNIVALI: Universidade do Vale do Itajaí - São José/SC
UNIVASF: Universidade Federal do Vale do São Fransisco - Juazeiro/BA
UNIVATES: Universidade do Vale do Taquari - Lajeado/RS
UNOPAR Universidade Norte do Paraná - Londrina/PR
UPE: Universidade de Pernambuco - Departamento de Sistemas e Computação - Recife/PE
USJT: Universidade São Judas Tadeu - São Paulo/SP
USF: Universidade São Francisco - Itatiba/SP
UTFPR: Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Curitiba/PR

WIKIPEDIA

ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

A Engenharia de Computação (Engenharia de Sistemas de Computação ou, em Portugal, Engenharia Electrotécnica e de Computadores) é um curso superior com disciplinas especializadas que combinam a Electrônica e a Ciência da Computação. Não deve ser confundida com Engenharia Informática.


O Profissional
Possui formação plena em Engenharia e uma sólida formação técnico-científica e profissional, que o capacita a especificar, desenvolver, implementar, adaptar, industrializar, instalar e manter sistemas computacionais, bem como perfazer a integração de recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e da automação de organizações em geral.

A Formação
O curso de graduação em Engenharia de Computação tem sido adicionado às universidades desde o início dos anos 1990. Algumas universidades como o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts), nos Estados Unidos, optaram por unir os departamentos de engenharia elétrica e de ciência da computação.
Uma vez que os Engenheiros de Computação focam-se, essencialmente, em eletrônica e computadores, o conteúdo dos seus cursos terão, tendencialmente, menos disciplinas de ciências naturais como a estática ou a dinâmica do que os cursos tradicionais de engenharia, salvo cursos que possuem Ciclo Básico. Em vez disso, são ministrados cursos sobre os fundamentos da ciência da computação.
No caso do Brasil, a maioria dos cursos de Engenharia de Computação surgiu como uma especialização do curso de Engenharia Elétrica, e é isto que os diferencia dos cursos de Ciência da Computação. Enquanto em Ciência da Computação existe um foco mais específico em desenvolvimento de software, complexidade de algorítmos, sistemas operacionais, compiladores e bancos de dados, a Engenharia de Computação foca mais em hardware, processos, automação e software embarcado.
Como a graduação em Ciência da Computação começou a surgir no país no final da década de 60 - o primeiro curso de Bacharelado em Ciência da Computação foi criado na Unicamp em 1968 - ocorreu que, em várias universidades que já ofereciam aquele curso, a instauração do curso de Engenharia de Computação seguiu o padrão do MIT. Um exemplo disso é a própria Unicamp, que instaurou duas modalidades de curso: um com ênfase em desenvolvimento de software, ministrado pelo Instituto de Computação, e outro com ênfase em hardware e processos, ministrado pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação. Mais tarde, ela voltou a oferecer o curso de Bacharelado em Ciência da Computação - apenas no período noturno.
Outro exemplo recente que seguiu o mesmo modelo é o da Universidade Federal de Pernambuco, que criou a graduação em Engenharia de Computação numa parceria entre o Centro de Informática e o Departamento de Eletrônica e Sistemas, mantendo também o curso original de Bacharelado em Ciência da Computação.
Um caso diferente foi o da Universidade Federal de São Carlos, que possuía duas modalidades do curso de Ciência da Computação: um com ênfase em software e outro com ênfase em hardware. Neste caso, foi mantido o curso original de Bacharelado com ênfase em software, e o curso com ênfase em hardware foi transformado no curso de Engenharia de Computação.
No caso da USP de São Paulo, o curso de Engenharia de Computação foi criado dentro da Escola Politécnica, que já oferecia um curso de Engenharia Eletrônica com ênfase em sistemas, e o curso original de Bacharelado em Ciência da Computação continuou sendo oferecido pelo Instituto de Matemática e Estatística, não havendo qualquer relação entre os dois cursos.

Áreas de Especialização
Arquitetura de computadores;
Banco de dados;
Engenharia de software;
Processamento digital de sinal (DSP)
Redes de computadores;
Sistemas artificiais inteligentes (Computação flexível, inteligência computacional, cognição artificial);

WIKIPEDIA

REALIDADE VIRTUAL

O foco das pesquisas do Núcleo de Realidade Virtual é em sistemas computacionais de alto desempenho para visualização, simulação e interação.
Grande parte dos sistemas utilizados pelo núcleo foram desenvolvidos internamente, gerando uma equipe com alto conhecimento em produção e utilização das mais modernas tecnologias de realidade virtual.

Dentre as principais pesquisas do núcleo, a que mais se destaca é o pioneirismo na produção de aglomerados de computadores (clusters) para a síntese de imagens gráficas de alta qualidade para ambientes imersivos.

O Núcleo também abriga a CAVERNA Digital, uma infra estrutura importante para as pesquisas em múltiplas projeções e ambientes imersivos. O sistema deu ao núcleo pioneirismo em diversas frentes de pesquisa e reconhecimento internacional.

Atualmente, o núcleo conta com uma equipe que trabalha na otimização de aglomerados de computadores convencionais e no desenvolvimento de aplicativos para visualização de estruturas de dados complexas 3D em tempo real.

lsi.ups

Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) é uma área de pesquisa da ciência da computação dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou simulem a capacidade humana de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente.

O desenvolvimento da área começou logo após a Segunda Guerra Mundial, com o artigo "Computing Machinery and Intelligence" do matemático inglês Alan Turing, e o próprio nome foi cunhado em 1956. Seus principais idealizadores foram os cientistas Marvin Minsky, Herbert Simon, Allen Newell, John McCarthy, Warren MuCulloch e Walter Pitts, entre outros.

A construção de máquinas inteligentes interessam a humanidade há muito tempo, havendo na história um registro significante de autômatos mecânicos (reais) e personagens míticos, como Frankenstein, que demonstram um sentimento ambíguo do homem, composto de fascínio e de medo, em relação à Inteligência Artificial.

Apenas recentemente, com o surgimento do computador moderno, é que a inteligência artificial ganhou meios e massa crítica para se estabelecer como ciência integral, com problemáticas e metodologias próprias. Desde então, seu desenvolvimento tem extrapolado os clássicos programas de xadrez ou de conversão e envolvido áreas como visão computacional, análise e síntese da voz, lógica difusa, redes neurais artificiais e muitas outras.

Inicialmente a IA visava reproduzir o pensamento humano. A Inteligência Artificial abraçou a idéia de reproduzir faculdades humanas como criatividade, auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. Porém, o conceito de inteligência artificial é bastante difícil de se definir. Por essa razão, Inteligência Artificial foi (e continua sendo) uma noção que dispõe de múltiplas interpretações, não raro conflitantes ou circulares.

Link de um pdf sobre o assunto.

Engenharia de software

Engenharia de software é uma área do conhecimento da informática voltada para a especificação, desenvolvimento e manutenção de sistemas de software aplicando tecnologias e práticas de ciência da computação, gerência de projetos e outras disciplinas, objetivando organização, produtividade e qualidade.

Atualmente, essas tecnologias e práticas englobam linguagens de programação, bases de dados, ferramentas, plataformas, bibliotecas, padrões, processos e a questão da Qualidade de Software.

Os fundamentos científicos para a engenharia de software envolvem o uso de modelos abstratos e precisos que permitem ao engenheiro especificar, projetar, implementar e manter sistemas de software, avaliando e garantindo suas qualidades. Além disso, a engenharia de software deve oferecer mecanismos para se planejar e gerenciar o processo de desenvolvimento de um sistema de informação.


Um bom pdf que trata sobre o assunto. Link

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Linguagem de programação

Uma linguagem de programação é um método padronizado para expressar instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador. Uma linguagem permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias.

O conjunto de palavras (tokens), compostos de acordo com essas regras, constituem o código fonte de um software. Esse código fonte é depois traduzido para código de máquina, que é executado pelo processador.

Uma das principais metas das linguagens de programação é permitir que programadores tenham uma maior produtividade, permitindo expressar suas intenções mais facilmente do que quando comparado com a linguagem que um computador entende nativamente (código de máquina). Assim, linguagens de programação são projetadas para adotar uma sintaxe de nível mais alto, que pode ser mais facilmente entendida por programadores humanos. Linguagens de programação são ferramentas importantes para que programadores e engenheiros de software possam escrever programas mais organizados e com maior rapidez.

Linguagens de programação também tornam os programas menos dependentes de computadores ou ambientes computacionais específicos (propriedade chamada de portabilidade). Isto acontece porque programas escritos em linguagens de programação são traduzidos para o código de máquina do computador no qual será executado em vez de ser diretamente executado. Uma meta ambiciosa do Fortran, uma das primeiras linguagens de programação, era esta independência da máquina onde seria executada.


História

A primeira linguagem de programação para computadores foi provavelmente Plankalkül, criada por Konrad Zuse na Alemanha Nazista, mas que teve pouco ou nenhum impacto no futuro das linguagens de programação.

A primeira linguagem de programação de alto nível amplamente usada foi Fortran, criada em 1954.

Em 1957 foi criada [B-0], que daria origem a Flow-Matic (1958), antecessor imediato de COBOL, de 1959. Lisp e ALGOL foram criadas em 1958.


Classificação

As linguagens de programação podem ser classificadas e sub-classificadas de várias formas.


Classificação da ACM

A ACM mantém um sistema de classificação com os seguintes sub-itens:

Quanto ao paradigma

Diferentes linguagens de programação podem ser agrupadas segundo o paradigma que seguem para abordar a sua sintaxe:

Quanto a estrutura de tipos

Quanto ao grau de abstração

Quanto à geração

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Teoria da Computação



A área de TC (Teoria da Computação) procura fornecer fundamentos matemáticos rigorosos para as diversas áreas da computação.
TC é básica e de fundamental importância para a CC, pois proporciona uma adequada base teórica necessária para um amplo entendimento da ciência envolvida na computação.
A TC introduz conceitos fundamentais que são desenvolvidos em outras áreas. A abordagem de reconhecimento de linguagens é a base de todo o estudo das Linguagens Formais, Semântica Formal, Compiladores, e todo o conjunto de disciplinas que tratam de Linguagens de progamação. Ao introduzir processamento de funções lança a base para o desenvolvimento de algoritmos eficientes, não só na resolução dos problemas, mas também no estudo da otmização de algoritmos (programas).
A complexidade estrutural diz respeito à estrutura de controle adotada e à otmização em termos do número de instruçôes e da eliminação de instruções desnecessárias.
A Complexidade Computacional diz respeito à quantidade de trabalho na resolução do problema pelo algoritmo (tempo). Também se pode considerar a quantidade de memória necessária (espaço), e no caso de processamento paralelo e distribuido, o número de processadores necessários.
Contribuições da Teoria da Computação

No campo cognitivo ( relativo ao conhecimento), TC proporciona mais um estágio na formação do raciocínio lógico, com destaque ao pensamento indutivo ou recursivo. No desenvolvimento de demonstrações e de suas técnicas, não só provas formais, mas também informais. E ainda contribui no desenvolvimento da capacidade de abstração-> princípio da redução de problemas.
Veja neste link da UNICAMP o procedimento para a obtenção do certificado em Teoria da computação.

Links:
Teoria da Computação

Arquitetura de informação

Arquitetura de informação, usualmente abreviada para AI (não confundir com Artificial Inteligence em inglês), consiste na estruturação das informações de sistemas computacionais de forma lógica e na criação de soluções quanto à organização visual destas informações. Envolve a organização do fluxo de informação visando torná-la útil e inteligível. Na Web, envolve também a estruturação do fluxo de navegação de uma página. Une três campos vitais, a tecnologia, o design e produção de texto.


O melhor exemplo sobre Arquitetura da informação que encontrei na net é esse link: http://www.jbruni.com.br/AI/introducao.html


Outro link que é importante http://www.guilhermo.com/. Aonde vc encontra informações básicas sobre a área.

Como é o curso de Ciência da Computação?

A Ciência da Computação abrange uma área de amplo espectro, envolvendo tanto a construção de equipamentos de dispositivos (Hardware) quanto o desenvolvimento de programas (Software). É a este segundo domínio que o bacharelado em Ciência da Computação confere maior ênfase.


O Curso de Ciência da Computação está direcionado para a sólida formação de recursos humanos capazes de promover o desenvolvimento tecnológico da computação e aplicar estas tecnologias aos interesses da sociedade. Ao final do curso, os egressos devem estar aptos a projetar e construir softwares, especialmente aplicativos, utilizando metodologias de análise, projeto e desenvolvimento de sistemas e ferramentas para ambientes computacionais, a fim de solucionar problemas genéricos ou particulares de automação nas mais diversas áreas da atividade humana.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Alguns projetos de Ciência da Computação

Encontrei na CAPES (Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) alguns projetos na área de Cíênica da Computação.


Link: Projeto de Pesquisa

Banco de dados

Bancos de dados (ou bases de dados), são conjuntos de registros dispostos em estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de informação. Um banco de dados normalmente agrupa registros utilizáveis para um mesmo fim.

Um banco de dados é usualmente mantido e acessado por meio de um software conhecido como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Normalmente um SGBD adota um modelo de dados, de forma pura, reduzida ou estendida. Muitas vezes o termo banco de dados é usado como sinônimo de SGDB.

O modelo de dados mais adotado hoje em dia é o modelo relacional, onde as estruturas têm a forma de tabelas, compostas por linhas e colunas.


A maneira mais prática de bancos de dados é de acordo com a forma que seus dados são vistos pelo usuário, ou seja, seu modelo de dados. Diversos modelos foram e vem sendo utilizados ao longo da história, com vantagens para um ou para outro por determinados períodos.


Atualmente, a classificação mais comum citaria 3 modelos básicos:



Porém, outros modelos podem ser citados, incluindo:


Sub-áreas que fazem para de Banco de Dados:

Listas do Banco de Dados

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Área do Conhecimento de Ciência da Computação

Essa são as áreas de Ciência da Computação:

  • TEORIA DA COMPUTAÇÃO
  • COMPUTABILIDADE E MODELOS DE COMPUTAÇÃO
  • LINGUAGEM FORMAIS E AUTÔMATOS
  • ANÁLISE DE ALGORITMOS E COMPLEXIDADE DE COMPUTAÇÃO
  • LÓGICAS E SEMÂNTICA DE PROGRAMAS
  • MATEMÁTICA DA COMPUTAÇÃO
  • MATEMÁTICA SIMBÓLICA
  • MODELOS ANALÍTICOS E DE SIMULAÇÃO
  • METODOLOGIA E TÉCNICAS DA COMPUTAÇÃO
  • LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO
  • ENGENHARIA DE SOFTWARE
  • BANCO DE DADOS
  • SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
  • PROCESSAMENTO GRÁFICO (GRAPHICS)
  • SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO
  • HARDWARE
  • ARQUITETURA DE SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO
  • SOFTWARE BÁSICO
  • TELEINFORMÁTICA

Futuramente em outras postagens adicionarei sobre
cada tópico conceito/significado/alcance de cada um deles.

:)


terça-feira, 13 de maio de 2008

Quais as diferenças entre Ciência da Computação, Engenharia da Computação e Sistemas de Informação?

Ciência da Computação, Engenharia da Computação e Sistemas da Informação. Esses são os cursos de graduação mais comuns nas universidades e faculdades que oferecem cursos de computação. No entanto, não é raro encontrar interessados pela área que não sabem exatamente qual curso fazer, justamente por não conhecer as diferenças entre eles. O objetivo é mostrar um breve resumo sobre o que cada curso citado acima oferece.

Ciência da Computação

Também chamado de "ciências da computação" por algumas instituições de ensino, esse é um curso que aborda de maneira aprofundada os conceitos e teorias da computação, dando uma sólida formação em áreas como estruturas de informação, algoritmos, linguagens de programação, desenvolvimento e análise de sistemas, entre outras. É uma área que trabalha essencialmente com software e que tem um forte embasamento em fundamentos matemáticos e em cálculo. O estudante de Ciência da Computação é preparado para resolver problemas reais, aplicando soluções que envolvam computação, independente de qual seja o ambiente (comercial, industrial ou científico). Quem se forma nesta área, tem uma variedade grande de carreiras profissionais a seguir, uma vez que a computação é aplicada em diversas áreas do conhecimento.

Engenharia da Computação

Esse curso tem muitas semelhanças com o curso de Ciência da Computação, tendo, inclusive, disciplinas em comum. Alguns países chegam a não fazer distinção desse curso com a Ciência da Computação. No entanto, nos países que a fazem, a Engenharia da Computação é diferenciada por se destacar no projeto, desenvolvimento e implementação de equipamentos e dispositivos computacionais. Grossamente falando, é uma área que trabalha mais com hardware, o que a torna, até certo ponto, também semelhante a cursos como engenharia elétrica. Quem se forma neste curso, torná-se apto a projetar e a implementar sistemas de hardware e software em equipamentos, aplicações industriais, redes de comunicação, entre outros.

Sistemas da Informação

Esse curso é focado no planejamento e desenvolvimento de sistemas de informação e automação. Além disso, o estudante de Sistemas da Informação recebe preparo para atuar no desenvolvimento e suporte de softwares. Também são aplicados conhecimentos de administração, negócios e relações humanas. O profissional desta área é mais focado em aplicar recursos de informática na solução de problemas das empresas do que desenvolvê-las.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Áreas de pesquisa - Tecnologia da computação

  • Banco de dados — são conjuntos de registros dispostos em estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de informação.
  • Compiladores — tradução de algoritmos entre diferentes linguagens de computador, geralmente de uma linguagem de alto nível, mais abstrata e legível para seres humanos, para uma linguagem de baixo nível, mais concreta e voltada para o computador digital.
  • Computação gráfica — geração sintética de imagens, e a integração ou alteração visual de informações visuais do mundo real.
  • Engenharia de software — é uma área do conhecimento da informática voltada para a especificação, desenvolvimento e manutenção de sistemas de software
  • Inteligência artificial — o estudo e a implementação de sistemas que exibem um comportamento autônomo inteligente.
  • Processamento de imagens — a obtenção de informação a partir de imagens.
  • Rede de computadores — algoritmos e protocolos para a comunicação de dados confiável entre diferentes sistemas, incluindo mecanismos para a identificação e correção de erros.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Mais uma opção de Extensão para os cursos de CC

Departamento de Informática da PUC-Rio está oferecendo o curso de Extensão em Gestão de Segurança da Informação Empresarial

O objetivo do curso é transmitir aos alunos conceitos, metodologias e práticas de Gerência de Segurança da Informação, uma vez que pessoas e processos e não somente a tecnologia, são aspectos essenciais para a segurança dos negócios das organizações. Na Era atual da Globalização, o uso de uma abordagem metodológica de Gestão de Segurança da Informação Empresarial contribui para a melhoria da disponibilidade e da integridade de aplicações e serviços corporativos, bem como para a continuidade dos negócios da Empresa.

informação completa em:
Universia - PUC-Rio

Perfil do profissional em CC e Áreas de Especialização

Perfil do Profissional


O Curso de Ciência da Computação oferece uma formação ampla em Computação e Informática, proporcionando uma sólida base teórica e prática. A visão atual considera que a área de Computação e Informática é extremamente dinâmica, sofrendo profundas transformações a cada ano, e que o curso deve acompanhar essas transformações entre versões curriculares através da oferta contínua de novas disciplinas eletivas, e revisão de ementas e bibliografias.
O curso reconhece que a velocidade de transformação da Ciência, das Tecnologias e das Aplicações da Computação recomenda a formação de um profissional de largo espectro, capaz de, em princípio, atuar em qualquer atividade profissional envolvendo Computação e Informática. A sua formação deve ser sólida o suficiente para permitir a permanente atualização e acompanhamento das mudanças no setor.

Áreas de Especialização

As disciplinas eletivas do curso estão agrupadas em sub-áreas de especialização, possibilitando ao aluno um amplo leque de alternativas, a saber:
Métodos Numéricos e Otimização, que capacitam o profissional a trabalhar com planejamento, elaboração e utilização de modelos matemáticos, bem como em grandes empresas de engenharia e centros de pesquisa, onde a computação resolve problemas de alta complexidade.
Arquitetura e Sistemas Operacionais e Compiladores e Linguagens, permitem trabalhar na área de projeto e desenvolvimento, e na área de manutenção em indústrias de computadores e software básico.
Sistemas de Informação, permitem trabalhar na área de racionalização e automação das rotinas administrativas das organizações, através de análise, projeto e implementação de sistemas de processamento de dados.
Redes de Computadores, capacita o egresso a desenvolver sistemas distribuídos na Internet e em Intranets, visando o comércio eletrônico, o governo eletrônico e aplicações distribuídas dentro das organizações.
Outras áreas de concentração de disciplinas eletivas, como Automação, Computação Gráfica, Informática Educativa, Inteligência Artificial e Inteligência Computacional, permitem completar a formação com grande flexibilidade de opções.
o conteudo integral sera encontrado no link

Com a palavra: Os Profissionais

O objetivo do curso de Bacharelado em Ciência da Computação é formar profissionais que usam o computador como atividade fim, capazes de desenvolver ferramentas e otimizar recursos.
Os egressos desse curso estão preparados para poder exercer atividades em ensino, pesquisa acadêmica ou aplicada, promovendo, assim, o desenvolvimento científico e tecnológico da área da computação.



Retirado de:
Escolha sua profissão

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Cartaz da campanha contra o Projeto de Lei PLS 607/2007


Para mais esclarecimentos sobre a Campanha entre no site Não ao PLS 607/2007

domingo, 4 de maio de 2008

Campanha contra o projeto de lei 607/2007 de regulamentação das profissões da área de informática

“Recentemente, o projeto de lei PLS 607/2007, que visa regulamentar as profissões da área de informática, voltou a tomar vida no Senado. Ele deveria ter sido votado na última sessão da CCJ, mas felizmente a votação foi adiada para o dia 6. O projeto já passou por duas comissões do Senado, restando apenas passar pela CCJ.

O projeto de lei geraria uma série de problemas, como a exigência de diploma de Ensino Superior dentre apenas três cursos aceitos, inclusive descartando diversos outros cursos da área de Computação, e a criação de um Conselho Federal de Informática que cobraria taxas dos profissionais.

Cientes desses problemas, um grupo de profissionais da área e de estudantes de graduação lançou uma campanha no blog NÃO ao PLS 607/2007, que conta com maiores informações sobre o projeto de lei e sobre como contatar os políticos para protestar contra o mesmo.”


Links relacionados com o assunto:
Senado (Texto completo sobre o projeto PLS 607/2007)
SBC (Sociedade Brasileira de Computação)
NÃO ao PLS 607/2007
Regulamentar a informática?